07-12-21 | Notícias
A variante Omicron é uma variante do SARS-CoV-2 , o vírus que causa o COVID-19 . Foi relatado pela primeira vez à Organização Mundial da Saúde (OMS) da África do Sul em 24 de novembro de 2021. Em 26 de novembro de 2021, a OMS o designou como uma variante de preocupação e o nomeou após, como omicron , a décima quinta letra do alfabeto grego .
A variante tem um número excepcionalmente grande de mutações, várias das quais são novas, e um número significativo das quais afetam a proteína de pico direcionada pela maioria das vacinas COVID-19 no momento da descoberta do Variante Omicron. Esse nível de variação tem gerado preocupações em relação à sua transmissibilidade, evasão do sistema imunológico e resistência à vacina. Como resultado, a variante foi rapidamente designada como “preocupante” e restrições a viagens foram introduzidas por vários países na tentativa de retardar sua disseminação internacional. No entanto, a variante se espalhou para mais de 50 países em 7 de dezembro de 2021.
A OMS está preocupada com o fato de que o grande número de mutações pode reduzir a imunidade em pessoas previamente infectadas e em pessoas vacinadas. Também é possível que a variante omicron seja mais infecciosa a esse respeito do que as variantes anteriores. Os efeitos das mutações, se houver, são desconhecidos no final de novembro de 2021. A OMS alerta que os serviços de saúde podem ser sobrecarregados, especialmente em nações com baixas taxas de vacinação, onde as taxas de mortalidade e morbidade são provavelmente muito mais altas, e insta todas as nações a aumentar as vacinações COVID-19.
Nenhum sintoma incomum foi associado à variante e, como ocorre com outras variantes, alguns indivíduos são assintomáticos. Angelique Coetzee , presidente da Associação Médica Sul-Africana , disse que encontrou a variante pela primeira vez em pacientes que apresentavam fadiga, dores e sofrimentos, mas sem tosse ou alteração no olfato ou paladar.
A OMS pediu às nações que fizessem o seguinte:
- Aumente os esforços de vigilância e sequenciamento para entender melhor as variantes circulantes do SARS-CoV-2.
- Envie sequências completas do genoma e metadados associados para um banco de dados disponível publicamente, como o GISAID .
- Relate os casos / agrupamentos iniciais associados à infecção por vírus preocupante à OMS por meio do mecanismo de RSI .
- Onde houver capacidade e em coordenação com a comunidade internacional, realizar investigações de campo e avaliações laboratoriais para melhorar a compreensão dos impactos potenciais do vírus em questão na epidemiologia, gravidade, eficácia da saúde pública e medidas sociais, métodos de diagnóstico, respostas imunológicas , neutralização de anticorpos ou outras características relevantes
A imunização completa é o melhor a fazer neste momento.