Caros biomédicos,
Neste momento em que tem início no país o processo de imunização contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2), o Conselho Regional de Biomedicina 1ª Região (CRBM1) busca oferecer ao Governo Estadual uma parceria que possa auxiliar no processo de imunização da população, conforme a disponibilidade das doses das vacinas e de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a COVID-19 do Ministério da Saúde.
Foram ofertados mais de 2.600 equipamentos por meio de biomédicos inscritos no cadastro pessoa jurídica desta autarquia. Concomitante ao gesto, disponibilizou suas dependências na capital (sede) para realizar a vacinação para biomédicos com mais de 60 anos de idade.
É sabido que não há, até o momento, doses suficientes para atender os grupos prioritários segundo os critérios para a vacinação, ou seja, pessoas de maior risco de contrair a infecção. Assim, até mesmo profissionais da saúde que atuam diretamente no atendimento a pacientes infectados com o novo coronavírus, em hospitais, postos e afins, aguardam o momento de serem imunizados.
O CRBM1 reconhece a ampla atuação dos profissionais biomédicos no enfrentamento da doença e a necessidade de vacinação da categoria, que, desde o início da pandemia, atua na chamada “linha de frente” do combate ao novo coronavírus. Porém, assim como outros conselhos profissionais da área da saúde, respeita o planejamento e a decisão governamental de priorizar os que lidam diariamente com os infectados, seja em processos de triagem de pacientes, enfermarias e UTIs.
Planejamento
A primeira fase da campanha teve início com profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos de idade e pessoas com deficiência com mais de 18 anos que vivem em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas.
Nesta segunda-feira, dia 1º, o governador João Doria anunciou a entrega de mais 578,1 mil doses da vacina do Instituto Butantan para prosseguir com a imunização nos municípios do estado a partir do dia 8 deste mês. As vacinas distribuídas nesta etapa serão para os municípios imunizarem os idosos acima de 90 anos e completarem todo o público-alvo da primeira fase da campanha, que inclui trabalhadores da saúde.
A campanha de imunização contra a COVID-19 em São Paulo tem se desenvolvido conforme a disponibilidade das remessas do Ministério da Saúde. À medida em que o governo federal viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a COVID-19 serão divulgadas pelo Governo de São Paulo.*
Assim que mais doses estiverem disponíveis o CRBM1 dará continuidade aos esforços para a pronta vacinação da categoria, a fim de colaborar com o processo de imunização e contribuir na proteção dos profissionais, sabidamente expostos ao maior risco de infecção.
*Fonte: O Estado de S.Paulo (https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/governo-de-sao-paulo-distribui-mais-5871-mil-doses-da-vacina-do-butantan-2/)
Objetivo da vacinação contra a COVID-19
Redução da morbimortalidade causada pelo novo coronavírus, bem como a manutenção do funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e a manutenção do funcionamento dos serviços essenciais.
Objetivos específicos
– Vacinar os grupos de maior risco de desenvolvimento de formas graves e óbitos;
– Vacinar trabalhadores da saúde para manutenção dos serviços de saúde e capacidade de atendimento à população;
– Vacinar os indivíduos com maior risco de infecção;
– Vacinar os trabalhadores dos serviços essenciais.
População-alvo
A população-alvo da campanha nacional de vacinação contra a covid-19, mencionadas na introdução deste informe (descritas no Anexo I e II), foram priorizadas segundo os critérios de exposição à infecção e de maiores riscos para agravamento e óbito pela doença.
O escalonamento desses grupos populacionais para vacinação se dará conforme a disponibilidade das doses de vacina, após liberação para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Ministério da Saúde iniciou a campanha nacional de vacinação contra a covid-19 em 18 de janeiro de 2021, com um total de 6 milhões de doses da vacina Sinovac (Butantan).
De acordo com o quantitativo disponibilizado, na primeira etapa da campanha foram incorporados os seguintes grupos prioritários:
– Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas);
– Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência, residentes em Residências inclusivas (institucionalizadas);
– População indígena que vive em terras indígenas homologadas e não homologadas; e
– 34% dos trabalhadores da saúde (ver estrato populacional abaixo) Considerando a dimensão da categoria dos trabalhadores de saúde (6.649.307), foi necessário um ordenamento de priorização desse estrato populacional, a fim de atender todos os trabalhadores da saúde com a vacinação, sendo facultado a Estados e Municípios a possibilidade de adequar a priorização conforme a realidade local, a serem pactuadas na esfera bipartite (Estado e Município).
Segue abaixo a orientação de priorização da categoria dos trabalhadores de saúde que foram estabelecidas:
– Equipes de vacinação que estiverem inicialmente envolvidas na vacinação;
– Trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19;
– Demais trabalhadores de saúde
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