Poderia eu, hoje, estar escrevendo para agradecer os cumprimentos por mais um aniversário; foram tantas emoções.
Mas, pela graça de Deus, estou escrevendo para mostrar minha alegria em comemorar a aprovação da regulamentação da Biomedicina, no dia 11 de setembro de 1979, no Senado Federal.
Poucos estavam lá para conferir o adendo que o Senador Henrique Hargreaves colocou de próprio punho no projeto original, para conseguir aprova-lo no plenário da Câmara, no dia 04 de setembro de 1979.
Por isso, os dias 04 e 11 de setembro de 1979 tornaram-se importantes para a categoria. Com a profissão regulamentada, legalizada para os formados e os que se formassem até julho de 1983, voltamos nosso trabalho para o lado jurídico, para demonstrar a inconstitucionalidade da parte da lei aprovada pelo Congresso Nacional.
Graças ao nosso empenho, meu Dácio Campos, Silvio José Cecchi, João Edson Sabbag e Nicolau Dinamarco Spinelli, de um lado e José Eduardo Cavalcante Teixeira (Prof. Ado) e João Lippi de outro, entramos com um processo no Supremo Tribunal Federal, através do advogado Dr. Adib Salomão e seu filho Edgar Salomão para derrubar, no STF, as expressões que cerceavam o direito do exercício da atividade de análise clínico-laboratorial para os formados após julho de 1983.
Em 20 de novembro de 1985, como resultado do trabalho desenvolvido pelo dr. Adib Salomão, ilustre advogado, o Supremo Tribunal Federal acatou por onze votos a zero, na Representação 1256-DF, a tese dos biomédicos, declarando inconstitucionais aquelas expressões. Por este fato, escolhemos o dia 20 de novembro como o “dia nacional do Biomédico”.
Em tempo, eu, João Edson Sabbag e Silvio José Cecchi estávamos lá no plenário do STF no momento da votação e, de lá saímos aos berros comemorando nossa vitória com tanta emoção que foi inevitável alguns palavrões comemorativos.
Saudações Biomédicas,
Dácio Campos – Presidente do CRBM1
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