Os protocolos da Atenção Básica (AB) buscam trazer subsídios para a qualificada tomada de decisão por parte dos profissionais de saúde, de acordo com aspectos essenciais para a produção do cuidado na AB. Dialogam com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) por considerar o gênero, a integralidade e a promoção da saúde como perspectivas privilegiadas, bem como os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, sob orientação das diferentes dimensões dos direitos humanos e questões relacionadas à cidadania.1,2. Dessa forma, contempla desde temas como pré-natal, puerpério e aleitamento materno até planejamento reprodutivo, climatério e atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual, e ainda a abordagem dos problemas/queixas e a prevenção dos cânceres que mais acometem a população feminina.
A construção do material foi balizada pelos pressupostos da Política Nacional de Atenção
Básica (PNAB), na busca por uma AB acolhedora, resolutiva e que avance na gestão e coordenação do cuidado ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Há o pressuposto de que o protocolo seja permeável ainda ao reconhecimento de um leque maior de modelagens de equipes para as diferentes populações e possíveis adequações às distintas realidades do Brasil3. Vale lembrar que este material não abarca todas as possibilidades de arranjos e práticas de cuidado em saúde das mulheres na AB, nem nos demais níveis de atenção, mas traz ofertas para o fortalecimento da Atenção Básica como importante ponto de atenção – de coordenação do cuidado e porta de entrada preferencial no sistema
– que opera dentro de um arranjo maior de Redes de Atenção à Saúde, a fim de ampliar o acesso, melhorar a qualidade dos serviços, os resultados sanitários e a satisfação dos usuários, com uso racional dos recursos do SUS.4
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