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EM FOCO: Futuro da Biomedicina em discussão

Ações fundamentais para o desenvolvimento da categoria serão traçadas em conjunto pelo CFBM e CRBM.


Há necessidade de modificação da tendência: grande maioria ainda opta por Análises Clínicas

intenção do Conselho Federal de Biomedicina estabelecer mecanismos estruturais e legais, visando a criação da Residência em Biomedicina por meio de resolução regulamentar. A iniciativa, porém, será o último passo após a conclusão de trabalho de balizamento a ser desenvolvido por uma Comissão de Alto Nível a ser formada em curto espaço de tempo.
A idéia é estabelecer e discutir um projeto de residência que possibilite ao biomédico recém-formado a possibilidade de obter habilitação em especialidade não adquirida no curso. Assim, por exemplo, o egresso que optou pela pesquisa ou pela docência pode chegar à habilitação em Patologia Clínica via residência. Desse modo, a capacidade de atuação do profissional será ampliada.
De acordo com essa fórmula, a residência será específica, desenvolvida em instituições de Saúde vinculadas a instituições de ensino, propiciando o aprimoramento profissional, cabendo aos CRBMs a oficialização da respectiva habilitação. Quanto aos profissionais biomédicos que já desempenham suas atividades há mais tempo, o caminho natural para novas habilitações continuará sendo a obtenção de Títulos de Especialista por meio de provas, fornecidos pela Associação Brasileira de Biomedicina, como vem sendo feito.
Além do estabelecimento da Residência em Biomedicina, o CFBM também dará ênfase ao estudo para o estabelecimento do projeto biomédico generalista.

OPÇÕES — O forte da Biomedicina é o fato de oferecer um amplo leque de opções, representado por nada menos do que 32 habilitações. Cabe ao profissional formado e ao acadêmico inicialmente optar por uma delas e depois multiplicar suas possibilidades de atuação no mercado por meio de novas habilitações. Esse desenvolvimento serve de motivação, de estímulo ao biomédico, que jamais ficará limitado. Ao contrário, terá oportunidade de alcançar outras especialidades, ampliando sua capacitação e conhecimento.
O que vem sendo constatado ano após ano pelas autoridades biomédicas é a prevalência das Análises Clínicas como atividade principal de carreira. De acordo com levantamentos, 80% dos universitários optam por Patologia Clínica – em São Paulo esse número já está caindo. Ou seja: há muita gente fazendo a mesma coisa.
Se não houver uma modificação nessa tendência, fatalmente ocorrerá a desvalorização do mercado por acúmulo de profissionais e grande competição. Daí a necessidade de que o leque de opções da Biomedicina seja mais bem explorado na graduação. As mais de três dezenas de habilitações devem ser utilizadas como ferramentas para o futuro da Biomedicina.

Campo de Atuação é amplo

A Biomedicina, como outras profissões da área de saúde, divide-se em várias especialidades ou habilitações e seu campo de atuação é amplo:

1. Patologia Clínica (Análises Clínicas)
2. Biofísica
3. Parasitologia
4. Microbiologia
5. Imunologia
6. Hematologia
7. Bioquímica
8. Banco de Sangue
9. Virologia
10. Fisiologia
11. Fisiologia Geral
12. Fisiologia Humana
13. Saúde Pública
14. Radiologia
15. Imagenologia (sem interpretação)
16. Análises Bromatológicas
17. Microbiologia de Alimentos
18. Histologia Humana
19. Patologia
20. Citologia Oncótica
21. Análise Ambiental
22. Acupuntura
23. Genética
24. Embriologia
25. Reprodução Humana
26. Biologia Molecular
27. Farmacologia
28. Psicobiologia
29. Informática de Saúde
30. Anatomia Patológica
31. Toxicologia
32. Perfusão Extra Corpórea