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:: DIA DE LUTA |
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Mobilização
em
São Paulo: sucesso |
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Ato público lota
auditório da Assembléia Legislativa, no Ibirapuera.
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ato público de protesto, realizado na Assembléia Legislativa,
no Ibirapuera, marcou o dia nacional de mobilização contra
o Ato Médico em São Paulo, em 15 de setembro. Participaram
da manifestação representantes dos conselhos federais e
regionais da área de saúde Biomedicina, Biologia,
Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia e Serviço
Social , além de integrantes da Comissão Nacional
de Saúde, profissionais do setor, membros de sociedades, sindicatos
e institutos, e acadêmicos de várias universidades. O deputado
estadual Simão Pedro (PT) deu apoio aos manifestantes, que lotaram
as dependências do auditório José Bonifácio.
A sessão foi coordenada por Ana Bock, presidente do Conselho Federal
de Psicologia. Durante 1h30 o projeto de lei que institui o Ato Médico mereceu debate e, ao final, foi divulgada moção de repúdio validada pelos conselhos da área de saúde. O movimento ganhou a solidariedade do deputado Simão Pedro, que é sociólogo. Trata-se de um retrocesso, totalmente contrário aos avanços das profissões de saúde, empenhadas na qualidade da saúde pública, afirmou o parlamentar. Muitos médicos que defendem o SUS são contra o projeto. A ocupação dos espaços públicos não pode ser corporativa, mas a unidade aqui demonstrada deverá ajudar na |
derrubada desse
projeto, acrescentou. Entrarei em contato com os outros deputados
da bancada para enviarmos um documento contrário ao projeto a senadores
e deputados estaduais do partido, prometeu. O diretor Ney Piroselli representou o Conselho Regional de Biomedicina e também manifestou-se contra o PLS 025/02. Todas as profissões não-médicas sofrerão se o projeto passar, daí a importância de uma mobilização constante. As profissões da área de saúde estão devidamente regulamentadas e não podem ser desrespeitadas, afirmou. O projeto propõe tudo para o médico e nada para os demais, razão pela qual dizemos não ao PLS 025/02 e sim para a saúde. Piroselli também protocolou junto ao gabinete do presidente da casa, deputado Sidney Beraldo, ofício do CRBM 1ª Região de repúdio ao PLS 025/02. Para Nemy Batista, do Conselho Nacional de Saúde, a mobilização é importante porque fortalece as profissões da área de saúde. O projeto está superado, é da época do regime militar, é prepotente e arbitrário, razão pela qual precisamos reverter seus rumos. Devem prevalecer hoje os conceitos de interdisciplinaridade e multiprofissionalidade para a garantia da saúde da coletividade, considerou. Ao final da reunião, profissionais e acadêmicos da área de saúde reuniram-se na rampa de acesso ao Palácio Nove de Julho e estenderam faixas de protesto contra o PLS 025/02. |
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O projeto de lei
propõe tudo para o médico e nada para os demais, razão
pela qual dizemos não para o Ato Médico e sim para a saúde.
Ney Piroselli - CR de Biomedicina |
Não queremos
ser cerceados e manifestamos a nossa indignação. A saúde
não é privilégio de uma só profissão.
Solange Saavedra - CR de Nutrição |
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Estamos defendendo
o direito da população. Cada profissão tem definido
o seu papel na sociedade, não cabendo hierarquia.
José Maria de Barros - CR de Educação Física |
O projeto inibe as
práticas mais progressistas, leva a saúde à burocracia
e impõe o autoritarismo nas relações trabalhistas.
Rogério Duran - CR de Psicologia |
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Consideramos o projeto
um desrespeito legal, ético, profissional e social. Não
há lugar na saúde para atitudes isoladas e corporativistas.
Rosely Oliveira - CR de Enfermagem |
É um projeto
que cria sub-profissões. Necessitamos legislação
que respeite todas as profissões e o direito da cidadania à
saúde.
Oline Momo CR de Fisioterapia e Terapia Ocupacional |
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É um retrocesso
e a administração do SUS vai virar um pandemônio.
O projeto submete todas as profissões a apenas uma.
Adauto Milanez - CR de Biologia |
O Ato Médico
limita a autonomia das demais profissões da área de saúde.
Deve regulamentar a profissão sem interferir nas outras.
Sandra Vieira CR de Fonoaudiologia |
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Nós construímos
direitos funcionais para a saúde e em direitos não se
mexe. O projeto vai na contramão dos direitos garantidos por
lei.
Maria Maísa Oliveira - CR do Serviço Social |
Do jeito que está,
o projeto pode não só limitar a atuação
dos profissionais, mas emperrar a forma de atendimento.
Ana Bock - CF de Psicologia |