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do seu objetivo de dar suporte para a criação de um
sindicato forte, voltado aos interesses dos profissionais biomédicos,
estabelecido em bases sólidas, capaz de lutar e defender
os interesses da classe, o Conselho Regional de Biomedicina tem
patrocinado uma série de reuniões em sua sede desde
o início do ano. O presidente Marco Antonio Abrahão
convidou um grupo de jovens biomédicos interessados em elaborar
um projeto sindicalista.
A mais recente reunião teve como convidado o advogado Aparecido
Inácio, especialista em legislação sindical,
que atualmente exerce as funções de procurador do
Sindicato dos Servidores das Autarquias de Fiscalização
do Exercício Profissional no Estado de São Paulo.
Os trabalhos foram bastante proveitosos. Aparecido Inácio
fez uma exposição sobre os procedimentos para a criação
de um sindicato, ata de fundação, registro em |
cartório e no Ministério
do Trabalho, em Brasília, tudo de acordo com a Portaria 343/2000
do MTb. O advogado colocou-se à disposição
para preparar todos os documentos e tomar as providências
necessárias para o ato de fundação da entidade.
O Estatuto Social já está elaborado.
Participação ampla O Conselho de
Biomedicina, como já afirmou seu presidente, não
só apoia a iniciativa de criação de um organismo
sindical de defesa do profissional como oferece o necessário
suporte, mas alerta que a participação do biomédico
tem de ser ampla e efetiva. A situação na
área de saúde se apresenta bastante ruim para o
profissional. O biomédico precisa de ajuda, mas não
sabe onde buscá-la. Uma categoria só estará
plenamente estruturada se tiver conselho, associação
e sindicato funcionando, e em harmonia. E se tiver gente para
trabalhar por ela.
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O Conselho Regional de Biomedicina não
pode fazer tudo, mas pode acolher, apoiar, dar suporte para um novo
contingente interessado em ajudar a categoria, afirma Marco
Antonio Abrahão, presidente do CRBM. Órgão
de fiscalização e orientação da Biomedicina,
o Conselho não tem competência para atuar na área
trabalhista, função específica de um sindicato.
Cabe ao grupo de jovens profissionais interessados na instituição
desse órgão desenvolver o projeto, estabelecendo,
inclusive, campanha visando a ampliação do movimento
e do número de seus participantes, fundamental para o sucesso
da iniciativa. Os biomédicos Marcos Caparbo, Carlos Eduardo
Freire da Silva e Graziela Maria Aparecida Carneiro têm conduzido
as primeiras ações do movimento. |